DEPARTAMENTO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE RIO DAS OSTRAS DEVOLVE PÁSSAROS SILVESTRES AO MEIO AMBIENTE
Os animais, encontrados em alçapões em áreas de proteção, foram tratados e soltos na Lagoa do IriryAgentes do Departamento de Proteção Ambiental (Depa) da Secretaria de Guarda e Trânsito de Rio das Ostras fizeram dia 15, a soltura de sete pássaros da espécie coleiro na Área de Proteção Ambiental (APA) da Lagoa do Iriry। Os animais foram encontrados pelos agentes e por fiscais da Secretaria de Meio Ambiente em alçapões dentro da própria APA e na mata em Mar do Norte.O coleiro-virado está entre os pássaros silvestres ameaçados de extinção. Segundo sargento Rangel, diretor do Depa , os coleiros adultos ou tui-tui, cujo canto é apreciado pelos criadores por ser afinado e “limpo”, são capturados para serem vendidos por mais de R$ 2 mil. A caça, perseguição ou utilização, sem autorização dos órgãos responsáveis, de animais silvestres é crime sob pena de detenção de seis meses a um ano mais multa. No caso de animais ameaçados de extinção, como o caso do coleiro, essa pena é aumentada pela metade.“Fiscalizamos as matas do município regularmente em busca de armadilhas para animais silvestres. Já mapeamos os locais onde elas são encontradas com maior freqüência e vamos contactar as polícias para que os vendedores e compradores desses animais sejam punidos”, afirmou Rangel.Felipe Antônio da Conceição participou da soltura dos animais. Ele faz parte do projeto Jovem Cidadão, da Secretaria de Bem Estar Social, e estagia no Parque dos Pássaros. “Sempre gostei de pássaros e acho muito importante devolve-los ao habitat deles. O homem não gosta de viver preso, então não deve prender os animais”, falou.Antes de serem devolvidos ao meio ambiente, os pássaros apreendidos pelo Depa foram levados ao Parque dos Pássaros para receberem cuidados veterinários. Além de serem tratados, no local eles passam por uma triagem “Os pássaros mais novos e já domesticados ficam em quarentena, pois se forem devolvidos ao habitat deles logo, correm o risco de não sobreviverem. Só soltamos os animais depois que recebemos a autorização de biólogos e veterinários”, frisou Rangel.