CAMINHADA CONTRA A DENGUE EM RIO DAS OSTRAS

Caminhada contra a dengue reúne mais de 500 pessoas em Rio das Ostras Servidores da Secretaria de Saúde e alunos da rede de educação se uniram para combater a dengue. A mobilização aconteceu na sexta-feira, dia 19, e reuniu cerca de 500 pessoas entre a equipe da Coordenação de Vigilância em Saúde e alunos do Colégio Municipal Professora América Abdalla, Escola Estadual Cinamomo e Escola Técnica Profissional ETP. O 1º Caminhando contra a Dengue partiu do Colégio Profª. América Abdalla, em Nova Esperança, e terminou na Praça José Pereira Câmara onde aconteceu uma série de atividades educativas, incluindo visitação ao laboratório móvel e teatro de fantoches. Os profissionais da Vigilância em Saúde receberam solicitações de visita a imóveis e orientaram a população quanto à prevenção da dengue. Segunda a coordenadora da Vigilância em Saúde, Andrea Bellei, a mobilização teve como principal objetivo chamar a atenção da comunidade para a importância do cuidado permanente com a dengue, uma vez que, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o Rio de Janeiro pode sofrer nova epidemia da doença em 2012. “A participação da população não pode diminuir, temos que continuar vigilantes, cuidando das residências e evitando acúmulo de possíveis criadouros do mosquito. A participação dos alunos nessa mobilização foi fundamental, porque eles se tornam multiplicadores das informações”, disse. Dados locais – Com a ajuda da população, a Prefeitura de Rio das Ostras enfrentou a alta incidência de dengue no município no início deste ano. Os dados do município indicam 3.528 casos notificados este ano. Destes, 275 foram descartados, 772 foram confirmados e 2481 estão em investigação. A coordenação está trabalhando para fechar esses casos. Foram realizadas até hoje cerca de 240 mil visitas a residências só no primeiro semestre e, de acordo com dados da Vigilância em Saúde, mais de 86% dos focos de mosquito estavam nos quintais das casas.
Foto. Mauricio Rocha

DIA DO FOLCLORE - PROGRAMAÇÃO ESPECIAL

Biblioteca Municipal Walter Nogueira tem programação especial para o Dia do Folclore Para comemorar o Dia do Folclore, 22 de agosto, a Biblioteca Municipal Walter Nogueira vai promover uma programação especial nesta terça-feira, dia 23, no Corredor Cultural, ao lado do Museu José Dome – Charitas, a partir das 8:30h.
Das 8:30h às 10:30h haverá contação de lendas de Cabo Frio com o contador de histórias Flávio Peixoto e apresentação de Reis de Bois com Moisés Seno.A partir das 13:30h, as duas primeiras programações se repetem e, em seguida, o encerramento ficará por conta do grupo de capoeira do Mestre Pingo.O poeta Zé Casimiro, que faleceu no mês passado, também será homenageado.

PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO APOSTA EM OBRAS MAIS VERDES

Ao aproveitar material, como fibras de coco na contenção de encostas, município economiza e cuida do meio ambiente
Reciclagem de asfalto, barreiras de contenção com fibras de coco, uso de restos de demolição em terraplenagens. De olho no retorno financeiro aliado ao respeito ao meio ambiente, a prefeitura do Rio passou a apostar em novas técnicas ou medidas sustentáveis em obras de pavimentação e urbanismo na cidade. Uma das inovações é o reaproveitamento de massa asfáltica: os novos pavimentos das operações tapa-buraco custam até quatro vezes menos, têm duração inversamente superior e estão sendo feitos com 15% de material obtido nas fresagens (raspagens) de asfaltos antigos.
Segundo a prefeitura, o novo material dura até dez anos, enquanto o asfalto convencional não apresenta vida útil superior a dois. O segredo, diz o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, está na temperatura da mistura asfáltica, até 30 graus inferior ao processo tradicional.
- Além da maior vida útil, teremos redução de manutenção, menor interferência no trânsito, com menor poluição do meio ambiente pela redução de emissões de gás carbônico.
As obras de contenção de encostas passaram a utilizar componentes "verdes", as biomantas, feitas de fibras de coco em vez de concreto. A Geo-Rio tem utilizado a novidade no controle imediato de erosão em pontos onde houve deslizamento. Além do ganho ambiental, essa solução é cerca de um terço mais barata que o tratamento com concreto. O material já auxiliou o reflorestamento de locais como o Parque Nacional da Tijuca, a Estrada da Grota Funda, Grajaú-Jacarepaguá e a alça do Túnel Rebouças.
Projetos de arquitetura também estão sendo pensados com a lógica ambiental e econômica. As Clínicas da Família priorizam a reutilização de água e a iluminação natural. Em cada unidade, a água da chuva é filtrada e, em seguida, armazenada em reservatórios com capacidade para 15 mil litros. Esse processo permite que a água seja reutilizada na descarga dos banheiros, nos cuidados do jardim e para emergências de incêndio.
O presidente da RioUrbe, Marco Antonio Almeida, afirma que, com o novo método, uma clínica chega a custar 43% a menos do que uma unidade projetada há três anos.
Fonte: O GLOBO