Caminhada de Matilde - Alfredo Chaves ES - Dia 09.05.2009 (sábado) Transporte: van ou carro. Encontro: 05:00 h (pontualmente) , em frente ao Hotel San Karlo, na Beira Rio,Cachoeiro (ES)Saída da Caminhada: 07:30 h, da Pousada Águas de Pinon, Carolina – Matilde – Alfredo Chaves ES
Café da manhã e Almoço: Pousada Águas de Pinon, na Localidade de Carolina, a 8 km de Matilde
Caminhada: caminhada de nível médio, com 4 horas de duração, com um visual indescritível da região, com água, cachoeiras, rios, nascentes e por onde você olhar, mais água. E ainda, florestas, trilha na mata, com observação de árvores centenárias e possibilidade de encontro com a fauna local.
Chegada na Cachoeira e Praia do Darós, onde o será a confraternização.
Pousada Águas de Pinon -(27) 3269-2111 - Pousada de origem italiana com bela estrutura e cachoeiras particulares e sauna com chuveiro da própria cachoeira. Quem tiver interesse pode reservar e passar o fim de semana. Um pedaço do paraíso....
Custo total: R$ 55,00 (pagto antecipado, BB , Ag. 3760-5/ c/c 4.910.801-8)
(Organização, café da manhã, almoço, guias e estrutura da Pousada)
Pagamento no dia : R$ 60,00Transporte Alternativo – Van (Lei Seca) : R$ 35,00 ( saída de Cachoeiro de Itapemirim (ES))
Coordenador:joaoluiz@caminhadasetrilhas.com.br Tels: 28.3515.1092/9915.6889 (confirmar presença até o dia 05/05/2009).
Dúvidas, perguntas e sugestões, consulte o site.http://www.caminhadasetrilhas.com.br/ : para onde te levar, não será o lugar comum !
Matilde é um distrito do município de Alfredo Chaves no interior do estado do Espírito Santo. É cortada por uma estrada de ferro que vai até o Rio de Janeiro e fica numa região montanhosa que lhe confere o clima fresco e muitas cachoeiras.
Distâncias - 189 Km da Capital
Principais Pontos Turísticos - Cachoeira da Matilde
Para se chegar na cachoeira , deve-se ir para Alfredo Chaves , que fica na Serra Capixaba( a entrada para a cidade fica a 22km ao sul de Guarapari na BR 101 ou a 13km de Iconha , para quem vem do sul na mesma rodovia) e anda-se mais uns 15km em estrada de terra.Pergunte para os minhocas como se chega lá que não tem erro. É uma cachoeira linda e pouco divulgada no Brasil. Vale muito a pena conhece-la.
Cachoeira da Vovó - Perto dessa cachoeira tem a Cachoeira da Vovó , que também vale uma visita. Ela é formada pela passagem de um rio relativamente largo por 2 degraus bem altos formando uma cachoeira em cima da outra.
Estação Ferroviária Cia. E. F. Sul do Espírito Santo (1902-1907)E. F. Leopoldina (1907-1975)RFFSA (1975-1996) MATILDE Município de Alfredo Chaves, ESLinha do Litoral - km 559,396 (1960) ES-0195Inauguração: 15.03.1902Uso atual: abandonada com trilhosData de construção do prédio atual: n/d Histórico da Linha: O que mais tarde foi chamada linha do litoral foi construída por diversas companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez, havia constrtuído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos 80 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória.
A Estação: A estação de Matilde foi inaugurada em 1902 ainda pela E. F. Sul do Espírito Santo. Chamava-se à época Engenheiro Reeve. Este nome foi pouco depois alterado para Matilde, que era mesmo o nome do povoado que ali existia, e transferido para uma estação do ramal Sul do Espírito Santo, entre Espera Feliz e Coutinho. A estação ficava próxima à ponte da ferrovia sobre o rio Benevento. A linha havia chegado aí e parado, em 1902. A Leopoldina retomou as obras com o objetivo de levar a linha até Cachoeiro do Itapemirim. A época da greve dos operários da E. F. Vitória a Minas coincidiu com a retomada da ligação ferroviária Matilde-Cachoeiro de Itapemirim, pela Leopoldina (em 1907). A celebrada Estrada Sul do Espírito Santo, iniciativa do Governo Muniz Freire, com a finalidade de ligar Vitória a Cachoeiro, estancou em Matilde, quando da crise de 1900. Meu pai foi o primeiro tarefeiro admitido pelo famoso engenheiro Caetano Lopes, chefe da construção. Acampou à margem da ponte sobre o rio Benevente, que logo adiante, 500 metros talvez, se despeja em belíssimo salto de mais de sessenta metros de altura. Foi um sorriso em nossa angustiosa vida de garimpeiros. Depois do salto belíssimo, a paisagem que o rio descreve - erodindo espigões cobertos de quaresmeiras e samambaias, em contraste com o prateado das embaúbas, o verde escuro dos cafezais em pequenos talhões, o milharal em desordem, as casas de colonos de tanto em tanto, com seus telhados agudos ora de zinco, ora pintados a zarcão, ora de tabuinhas negras de caruncho, aquelas capelas devotas com sineiras em torres piramidais - empresta um bucolismo tranqüilo ao povoado que estacionara com a crise do café do fim do século e com a paralisação da construção da estrada de ferro. Dividia-se em Matilde Velha e Matilde Nova, onde por primeiro se localizaram os italianos, a uns três quilômetros acima da cachoeira. Matilde era distrito e centro de convergência de outros núcleos a nordeste. Meia dúzia de casas, igrejinha, venda, padaria, da qual Dona Matilde era a padeira. A escola construída pelos colonos foi fechada pelo governo, que lá instalou a delegacia de polícia, porque a professora, coitada, lecionava em italiano. A Matilde Nova esboçou-se junto à ponte e à estação da estrada de ferro, que se chamava Engenheiro Reeve, em homenagem póstuma ao profissional inglês, tocaiado com dois tiros de espingarda. Vinha de Iriritimirim, última parada, na época, trazendo doze contos de réis para o pagamento dos operários. Ainda teve tempo de salvar o dinheiro, atirando a maleta numa ramada de espinhos arranha-gato. Eram poucos os moradores de Matilde Nova. O guarda-chaves, Seu Batistella, casado e com filhas, hospedava seu superior hierárquico, Pedro Sposito, agente da estação. A família de maior nomeada era a de Giacomo Provedel. Influente negociante e homem prestativo foi também Ângelo Modulo. Havia o armazém do Lisandro Nicoletti, comprador de café e grande proprietário, estabelecido em Vitória, cujo gerente, em Matilde, era o ferreiro mecânico Aurélio Mainardi. Certa vez Lisandro Nicoletti foi tocaiado por um bando e só escapou porque se fez de morto, depois de receber mais de dez tiros. Só perdeu o animal de sela. Tempos depois tentaram saquear-lhe a casa de negócios. Não foi só o atentado ao engenheiro Reeve que perturbou o sossego da pacata colônia de italianos; oriundos de Treviso, Udine, Beluno e Cremona, chegados de 1880 a 1890, eram boa gente. O distrito contava 370 famílias e foi perturbado várias vezes por bandos de jagunços. De quando em quando os italianos se assustavam. Habitualmente moravam nos fundos de seus estabelecimentos comerciais e a peça mais importante era a cozinha, onde a família se movimentava.
Informações Úteis Matilde - distrito do município de Alfredo Chaves.cpd@alfredochaves.es.gov.br(27) 3269-1114 - Fax.: (27) 3259-2214
Notinha do Projeto TOCHAVERDE : " O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher." Cora Coralina