DENGUE - TEM PRODUTO APROVADO PELA EMBRAPA

Fundadora do Jornal TOCHA, Deyse Cruz após ouvir notícia na Rádio Tupi e a gravação de uma entrevista com representante da EMBRAPA pesquisou e descobriu que já existe um
inceticida biológico para controlar o mosquito transmissor da dengue.
Haja vista tantas mortes e tantas pessoas, inclusive crianças, com a doença, peço as autoridades competentes, a secretária Municipal de Saúde, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e ao Ministério da Saúde que utilize o produto pois , comprovadamente, em um municipio do Rio de Janeiro foram 14 notificações em 2008 e, desde agosto de 2007, um só caso foi confirmado no município.

Embrapa desenvolve inseticida biológico para controlar o mosquito transmissor da dengue
Brasília, 27 de março de 2008 - A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, uma das 41 unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e a empresa Bthek Biotecnologia desenvolveram um inseticida biológico capaz de controlar o mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti), uma doença que vem crescendo de forma assustadora no Brasil.

Este ano, o estado do Rio de Janeiro enfrenta a pior epidemia já registrada no país. A cada hora, 13 novos casos de dengue são registrados na cidade do Rio. Em todo o estado, são mais de 40 mil doentes e cerca de 50 mortos. Ou seja, em março, a doença já matou mais do que em todo o ano passado na região sudeste.

O inseticida biológico, denominado Bt-horus, foi o primeiro produto biológico a ser usado em uma campanha de saúde pública no Brasil. A iniciativa inovadora foi desenvolvida em parceria entre a Embrapa, o Governo do Distrito Federal (GDF) e a Bthek Biotecnologia no período de janeiro a junho de 2007, na cidade de São Sebastião, onde havia o pior índice de infestação do mosquito por casa. O bioinseticida foi distribuído e aplicado nas cerca de 20 mil residências da cidade, com resultados acima do esperado: o índice de infestação, que era de 4%, caiu para menos de 1% (cerca de 0,4%), o que é considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde.

O PRODUTO - Claúdio Bezerra
O Bt-horus - foi desenvolvido a partir de uma bactéria conhecida como Bt (Bacilus thuringiensis), amplamente utilizada em programas de controle biológico em todo o mundo. Essa bactéria é específica para controlar os insetos-alvo e, portanto, o produto é inofensivo à saúde humana e ao meio ambiente, podendo ser utilizado em locais que acumulam água, como vasos de plantas, lagos e caixas d’água, entre outros. Basta uma gota do Bt-horus para cada litro de água e as larvas do Aedes aegypti morrem em 24 horas. Segundo a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Rose Monnerat, responsável pelo desenvolvimento do bioinseticida, o produto foi distribuído gratuitamente em todas as residências de São Sebastião por uma ação multinstitucional entre a Embrapa, Bthek, Secretaria de Saúde, Emater - DF, Administração Regional de São Sebastião e SLU (Serviço de Limpeza Urbana), entre outras.

A campanha envolveu também atividades educativas junto às escolas da região para reforçar a importância de prevenção da doença.

"A idéia é que a campanha seja modelo para outras cidades do DF e que, futuramente, possa ser integrada ao Programa Nacional de Combate à Dengue do Ministério da Saúde", afirma a pesquisadora.
Fonte: SITE DA CENARGEN - Fernanda Diniz - Jornalista

DENGUE - CADÊ A PREVENÇÃO?

Por mais que a gente queira entender fica complicado.
Tomamos conhecimento que a EMBRAPA testou e aprovou um produto - Bt-horus - que poderia ter sido usado na prevenção da DENGUE. Poderia, pois um município da Região dos Lagos utilizou o citado produto com excelentes resultados e pelo que constatamos não teve a mínima preocupação em divulgar ou comunicar as outras prefeituras, em especial, naquele momento, a do Rio de Janeiro, (onde ninguém pode afirmar que desconhecia a calamidade com pessoas morrendo , principalmente crianças e filas quilometricas em todos os hospitais, sendo divulgado em todos os meios de comunicação,) dando maiores informações sobre a eficácia do citado produto, isto também porque desconhecemos se a Prefeitura do Rio de Janeiro já tinha conhecimento e não adquiriu em tempo hábil o produto.

A realidade é que no Rio de Janeiro, a Prefeitura e os órgãos competentes dão demonstração que não estão muitos preocupados, caso contrário teriam feito um trabalho de PREVENÇÃO ADEQUADO.
Não adianta ficar ensinando a adultos os cuidados com água acumulada quando a doença já se instalou e os focos estão por toda a parte.

Além do mais, a preocupação das autoridades deveria ser de fazer constar no curriculum escolar de todas as séries e em todas as escolas os ensinamentos necessários sobre a DENGUE e sobre o LIXO. Bastariam apenas cinco minutos diários, antes de iniciar as aulas. Afirmo, nas escolas, porque criança se interessa, aprende e ensina, enquanto que o adulto que não teve uma formação não dá a mínima para os problemas.

Quanto a municípios que foram bem sucedidos com o uso do produto afirmo que não deveriam apenas comunicar o fato aos jornais para serem noticias. Faltou um item nesta comunicação que deveria demonstrar solidariedade com crianças e adultos com DENGUE em outros municípios. Quem sabe, talvez, independente de serem do mesmo partido ou amigos, fazer aquela ligação para o prefeito ou para o governador solicitando que as mesmas providências fossem tomadas.
Não era hora para se vangloriar e sim para ajudar.
Garanto, tenho certeza, no Jornal TOCHA e em muitos outros seria NOTICIA de GRAÇA.