Secretaria de Fazenda começa a entregar carnês do IPTU
A Prefeitura Municipal de Araruama já começou a enviar para as residências o carnê do IPTU 2011. Ao todo, 85 mil documentos foram impressos. Deste total, cerca de 50 mil são distribuídos através dos Correios, e o restante fica disponível na sede da Secretaria de Fazenda (Avenida John Kennedy, 120, Centro – no prédio da Prefeitura de Araruama), tendo em vista a dificuldade de localização de alguns endereços.
- Além disso, todos os contribuintes podem imprimir o boleto pelo site da Prefeitura. Basta acessar WWW.araruama.rj.gov.br, clicar em “Serviços” e, em seguida, “IPTU”. Nesta página, o contribuinte deve selecionar “Prefeitura Municipal de Araruama”, e digitar o número de inscrição imobiliária, sem traço e sem o último dígito – explica o secretário de Fazenda, Carlos Roberto dos Santos Marchon Leão.
O contribuinte que optar pelo pagamento em cota única, terá direito a 10% de desconto até o próximo dia 31. Quem deixar para quitar em fevereiro, terá apenas 5%. Se a opção for pelo parcelamento, o secretário Carlos Roberto informa que o contribuinte poderá pagar em até nove vezes, sendo o primeiro vencimento no próximo dia 31, e o restante das parcelas variando entre os dias 20 e 25, de acordo com o bairro onde mora o contribuinte.
18 de janeiro de 2011
SERÁ QUE ESTE PAÍS TEM JEITO?
Governo lança sistema de alerta que deveria estar pronto
qUinhentas áreas sob risco de deslizamento e 300 ameaçadas por inundações serão o primeiro alvo do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais do País, lançado ontem em Brasília.
qUinhentas áreas sob risco de deslizamento e 300 ameaçadas por inundações serão o primeiro alvo do Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais do País, lançado ontem em Brasília.
Anunciado como uma nova política para evitar catástrofes, a exemplo das que mataram 665 pessoas no Rio de Janeiro, o sistema é, na verdade, uma obrigação internacional já assinada pelo governo Lula há seis anos.
Em 2005, após o tsunami na Ásia, o Brasil e outros 167 países assinaram um acordo em que se previa que, até 2015, todos os governos teriam sistemas de alerta para reduzir riscos de desastres naturais. Passados seis anos, o Brasil praticamente nada fez.
Em 2005, após o tsunami na Ásia, o Brasil e outros 167 países assinaram um acordo em que se previa que, até 2015, todos os governos teriam sistemas de alerta para reduzir riscos de desastres naturais. Passados seis anos, o Brasil praticamente nada fez.
Em um documento revelado com exclusividade pelo Estado ontem e anteontem, o próprio governo admitiu à ONU que não tem sistema de alerta, nem destinou recursos para transformar em realidade o acordo do qual é signatário. Para completar, o governo diz que o sistema de Defesa Civil do País está "despreparado". O ano de 2015 é o prazo máximo dado pela ONU para que os sistemas de prevenção e alerta sejam adotados.
Ontem, ao saber que até o fim do governo Dilma Rousseff o Brasil pretende reduzir em 80% o número de vítimas de tragédias nas áreas cobertas pelo novo sistema e fazer cair pela metade o total de vítimas de desastres naturais, a consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres, Debarati Guha-Sapir, disse que o prazo de quatro anos é "assustador, surpreendente e triste".
Ontem, ao saber que até o fim do governo Dilma Rousseff o Brasil pretende reduzir em 80% o número de vítimas de tragédias nas áreas cobertas pelo novo sistema e fazer cair pela metade o total de vítimas de desastres naturais, a consultora externa da ONU e diretora do Centro para a Pesquisa da Epidemiologia de Desastres, Debarati Guha-Sapir, disse que o prazo de quatro anos é "assustador, surpreendente e triste".
-"Não entendo a razão de um país levar quatro anos para ter um sistema de alerta em funcionamento. O que a população deve questionar é por que não existia esse sistema antes ou pelo menos quem é que barrou o dinheiro que iria para esses projetos que existem em todo o mundo".
Para Guha-Sapir, o Brasil não pode esperar até 2015 para tomar medidas. "Se medidas concretas não forem tomadas hoje, mais gente poderá morrer. Essa tragédia está se transformando em uma grande vergonha e constrangimento para o governo brasileiro".
Para Guha-Sapir, o Brasil não pode esperar até 2015 para tomar medidas. "Se medidas concretas não forem tomadas hoje, mais gente poderá morrer. Essa tragédia está se transformando em uma grande vergonha e constrangimento para o governo brasileiro".
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fotos: Marcello Medeiros do Jornal Diário de Teresopolis
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