Fotos: Eliethon Dias
(Da esquerda para a direita) Coordenador-Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Universitário, Paulo Cotias, técnicos da Fiocruz e o Secretário Municipal de Agricultura, Beto Nogueira, visitaram a Fazenda Campos Novos e reconheceram o potencial turístico e a importância social do conjunto arquitetônico.
Prefeitura Municipal de Cabo Frio está prestes a formatar uma importante parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, cujo principal intuito é a ajuda na restauração e revitalização da Fazenda Campos Novos, sítio histórico remanescente da antiga fazenda de propriedade da Companhia de Jesus. Durante a quarta-feira, dia 11, técnicos da Fiocruz, acompanhados por representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), visitaram o local e reconheceram o potencial turístico e a importância social do conjunto arquitetônico.
Chefe do Museu da Vida, Luísa Massarani foi uma das técnicas da Fiocruz presentes na visita à Fazenda Campos Novos. Ela explicou que a parceria pode feita por diversas vias:
- Já conhecia a fazenda e com essa visita mais detalhada tenho convicção que há um interesse da fundação em inteirar com a Prefeitura de Cabo Frio. Têm que ser feitos diversos investimentos para viabilizar a implantação de projetos que possibilitem explorar o potencial da fazenda com sustentabilidade. Podemos ajudar tanto na parte patrimonial como também fornecer conteúdo para abrir um museu, exposição ao público e explorar trilhas do local – disse ela.
O Secretário Municipal de Agricultura, Beto Nogueira, é um dos responsáveis pela administração da Fazenda Campos Novos, que faz parte do roteiro turístico-científico-cultural “Caminhos de Darwin”. Após lançar um projeto para revitalização deste importante conjunto arquitetônico, local onde o mais importante cientista naturalista do mundo se hospedou dois séculos atrás, o secretário municipal tem procurado parceiros que tornem possíveis todos os planos da Prefeitura.
Segundo Beto Nogueira, a intenção da Prefeitura de Cabo Frio é viabilizar a criação do Parque Municipal de Agronegócios, do Museu de História Natural, do Centro de Cultura e Arqueologia Regional e do Centro de Referencia de Biotecnologia.
- Queremos realizar diversas ações sociais nesta área, aumentando o turismo cultural de Cabo Frio, através do projeto “Re-fazendo Campos Novos”. Através deste intercâmbio com a Fiocruz, aumentaremos ainda mais as possibilidades culturais – declarou Beto Nogueira, que destacou os parceiros já confirmados, tais como Uerj, o IFF, o IPHAN e o INEPAC.
FIOCRUZ É VISTA COMO PARCEIRA DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Ivo Barreto, chefe do escritório técnico do IPHAN de Cabo Frio, também faz parte do projeto e mostrou-se empolgado com a visita dos técnicos da Fundação Oswaldo Cruz:
- Enxergamos a Fazenda Campos Novos como um patrimônio a ser preservado na região. Intencionamos integrar com pessoas que possam colocar as propostas que estão sendo levantadas na prática. A Fiocruz tem um histórico no trato do patrimônio cultural e será importante neste processo.
A restauração da Fazenda Campos Novos, que se situa na Rodovia Amaral Peixoto – RJ 106, Km 124, está prevista no “Plano de Ação das Cidades Históricas” e é o primeiro passo para a revitalização deste patrimônio cultural que faz parte do circuito de Darwin e dos caminhos dos jesuítas, marcando uma parte importante da história da colonização do Brasil. Implantado numa pequena colina circundada por um amplo descampado, o sítio histórico é remanescente da antiga fazenda de propriedade da Companhia de Jesus. O conjunto arquitetônico do final do século XVII, composto por casa-grande, igreja de Santo Inácio e cemitério, forma uma quadra com claustro interno nos moldes da arquitetura jesuítica dos primeiros séculos da colonização.
Com a expulsão dos jesuítas em 1759, a área foi incorporada aos bens da Coroa. Entre 1822 e 1823, as terras foram objeto de reforma agrária. Em 1993, a sede da antiga fazenda foi desapropriada pelo município. Na casa-grande, conservam-se os tetos de madeira em forma de gamela. O interior da igreja mantém-se íntegro. A estrutura arquitetônica original jesuítica está preservada e pode ser claramente percebida, apesar dos acréscimos posteriores.
(Da esquerda para a direita) Coordenador-Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Universitário, Paulo Cotias, técnicos da Fiocruz e o Secretário Municipal de Agricultura, Beto Nogueira, visitaram a Fazenda Campos Novos e reconheceram o potencial turístico e a importância social do conjunto arquitetônico.
Prefeitura Municipal de Cabo Frio está prestes a formatar uma importante parceria com a Fundação Oswaldo Cruz, cujo principal intuito é a ajuda na restauração e revitalização da Fazenda Campos Novos, sítio histórico remanescente da antiga fazenda de propriedade da Companhia de Jesus. Durante a quarta-feira, dia 11, técnicos da Fiocruz, acompanhados por representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), visitaram o local e reconheceram o potencial turístico e a importância social do conjunto arquitetônico.
Chefe do Museu da Vida, Luísa Massarani foi uma das técnicas da Fiocruz presentes na visita à Fazenda Campos Novos. Ela explicou que a parceria pode feita por diversas vias:
- Já conhecia a fazenda e com essa visita mais detalhada tenho convicção que há um interesse da fundação em inteirar com a Prefeitura de Cabo Frio. Têm que ser feitos diversos investimentos para viabilizar a implantação de projetos que possibilitem explorar o potencial da fazenda com sustentabilidade. Podemos ajudar tanto na parte patrimonial como também fornecer conteúdo para abrir um museu, exposição ao público e explorar trilhas do local – disse ela.
O Secretário Municipal de Agricultura, Beto Nogueira, é um dos responsáveis pela administração da Fazenda Campos Novos, que faz parte do roteiro turístico-científico-cultural “Caminhos de Darwin”. Após lançar um projeto para revitalização deste importante conjunto arquitetônico, local onde o mais importante cientista naturalista do mundo se hospedou dois séculos atrás, o secretário municipal tem procurado parceiros que tornem possíveis todos os planos da Prefeitura.
Segundo Beto Nogueira, a intenção da Prefeitura de Cabo Frio é viabilizar a criação do Parque Municipal de Agronegócios, do Museu de História Natural, do Centro de Cultura e Arqueologia Regional e do Centro de Referencia de Biotecnologia.
- Queremos realizar diversas ações sociais nesta área, aumentando o turismo cultural de Cabo Frio, através do projeto “Re-fazendo Campos Novos”. Através deste intercâmbio com a Fiocruz, aumentaremos ainda mais as possibilidades culturais – declarou Beto Nogueira, que destacou os parceiros já confirmados, tais como Uerj, o IFF, o IPHAN e o INEPAC.
FIOCRUZ É VISTA COMO PARCEIRA DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Ivo Barreto, chefe do escritório técnico do IPHAN de Cabo Frio, também faz parte do projeto e mostrou-se empolgado com a visita dos técnicos da Fundação Oswaldo Cruz:
- Enxergamos a Fazenda Campos Novos como um patrimônio a ser preservado na região. Intencionamos integrar com pessoas que possam colocar as propostas que estão sendo levantadas na prática. A Fiocruz tem um histórico no trato do patrimônio cultural e será importante neste processo.
A restauração da Fazenda Campos Novos, que se situa na Rodovia Amaral Peixoto – RJ 106, Km 124, está prevista no “Plano de Ação das Cidades Históricas” e é o primeiro passo para a revitalização deste patrimônio cultural que faz parte do circuito de Darwin e dos caminhos dos jesuítas, marcando uma parte importante da história da colonização do Brasil. Implantado numa pequena colina circundada por um amplo descampado, o sítio histórico é remanescente da antiga fazenda de propriedade da Companhia de Jesus. O conjunto arquitetônico do final do século XVII, composto por casa-grande, igreja de Santo Inácio e cemitério, forma uma quadra com claustro interno nos moldes da arquitetura jesuítica dos primeiros séculos da colonização.
Com a expulsão dos jesuítas em 1759, a área foi incorporada aos bens da Coroa. Entre 1822 e 1823, as terras foram objeto de reforma agrária. Em 1993, a sede da antiga fazenda foi desapropriada pelo município. Na casa-grande, conservam-se os tetos de madeira em forma de gamela. O interior da igreja mantém-se íntegro. A estrutura arquitetônica original jesuítica está preservada e pode ser claramente percebida, apesar dos acréscimos posteriores.