“Quem quer que esteja fisicamente bem preparado pode fazer coisas incríveis com seu corpo. Mas quem junta a um corpo em forma uma cabeça bem cuidada é capaz de feitos excepcionais.” (Alexander Popov, melhor nadador da Olimpíada de 1996)
A psicologia do esporte (desporto) ainda é uma ciência muito nova, nas faculdades de Educação Física ela já tem um tratamento diferenciado até com aulas especificas nas grades de ensino, mas ela ainda não é tratada como deveria ser nas faculdades de psicologia que deveriam ter pelo menos uma disciplina optativa que desse uma melhor noção do que esse tipo de psicólogo faz.
Para executar esse trabalho é importante que o profissional tenha a formação de psicólogo e posteriormente faça um curso de extensão na área. Nos livros e entrevistas, palavras que ouvimos a todos os momentos foram relativas ao controle de sentimentos, atenção, equilíbrio e otimização de performance.
Claro que a priori o objetivo é fazer com que o atleta de a melhor resposta possível no campo, piscina quadra. Seu corpo e mente em equilíbrio trabalhando em comunhão para alta performance. Para os psicólogos amantes do esporte é uma carreira maravilhosa, como é nova também é cheia de opções, caminhos a serem conquistados, estudos a serem feitos, áreas de trabalho.
João Carvalhaes, pioneiro na introdução desse tipo de prática no Brasil. Em 1958, ele começava a praticar esse tipo de psicologia com a equipe que disputaria o Campeonato Mundial de Futebol. Foi nesse ano que ganhamos o primeiro título mundial.
Desde então, a Psicologia do Esporte é uma área emergente de atuação, embora tenha se firmado mais efetivamente após os anos 90.
No entanto, seu trabalho não se limita a esse estudo que parece ser mais cientifico. Caravalhaes olhava o atleta como uma pessoa e tinha preocupações sobre o lado sócio econômico, emocional, social dos atletas.
Essa visão do ser que pratica o esporte é muito importante para não se utilizar a psicologia limitadamente como ciência do comportamento. Muito mais do que isso, a psicologia pretende desenvolver e discutir com os atletas todas outras áreas de sua vida: valores pessoais, motivações e percepções. Um atleta completo não é só um homem em seu perfeito estado físico, como ser humano ele é um conjunto de corpo e mente.
O esporte abre as portas para inseguranças, medos, ansiedades, estresses, agressões humanas e somatizações. O trabalho do psicólogo é fazer com que o atleta busque o equilíbrio, tanto físico quanto mental. O psicólogo do esporte trabalha no sentido de desenvolver no atleta maior percepção de seu corpo e mente. Os resultados são muitos, como aumento da concentração durante jogos, diminuição do estresse, automatização de cuidados básicos, velocidade de raciocínio para melhores respostas durante o jogo, entre outras.
Suzy Fleury, também reconhecida psicóloga do esporte, fala que além de contribuir para a performance de atletas se deve trabalhar para transformá-los em pessoas mais realizadas e felizes. Mais do que atletas, pessoas melhores. Fonte:Wikipédia
Um comentário:
Acho que deveria então ser obrigatório nas academias a presença de psicólogo, principalmente quando em epóca de competição para ajudar os jovens atletas.
Gostei da matéria e vou informar na academia onde treino.
abraços
Juliano Bardin- Nilopolis -RJ.
Postar um comentário