Em Cima da Hora traz a cultura nordestina para o carnaval
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Em Cima da Hora entra na avenida, este ano, com a missão de retratar a rica cultura do povo nordestino. Com o enredo “Pernambuco: a arte e a cultura de um estado que é cara do Brasil”, a escola pretende contar desde a história da cidade, suas manifestações culturais e seus artistas, até chegar aos dias atuais.
Para alcançar seu objetivo, a agremiação se apresentará com três setores, três carros alegóricos e 18 alas. O primeiro setor falará da história do desenvolvimento da cidade de Recife, pelo holandês Maurício Nassau, e sobre sua modernidade, traçando um paralelo com o senso comum de que a capital nordestina seria a Veneza brasileira. Além disso, retratará a beleza natural dos seus rios e mares.
No segundo setor, a escola traz a cultura nordestina em suas diversas manifestações. A agremiação contará, na arte folclórica, sobre o bumba meu boi, o maracatu, o forró, o carnaval de Olinda, o frevo e o Galo da Madrugada. Em relação aos artistas, falará do poeta João Cabral de Melo Neto em sua obra “Morte e vida Severina”; do artista plástico ceramista, Augusto Bressan; do escritor Ariano Suassuna, paraibano criado em Pernambuco, através das obras “Auto da Compadecida” e a “Pedra do Reino”; e do escultor Mestre Vitalino, com sua arte popular.
O último setor trata exclusivamente das características do povo nordestino: fala de sua gente, de sua garra e da história dos retirantes que, por essas descrições, faz com que o estado seja popularmente conhecido como “Leão do Norte”. Além disso, o setor encerrará seu desfile falando sobre a encenação da Paixão de Cristo, na cidade de Nova Jerusalém, a 180 km de Recife, que, a cada ano, atrai milhares de turistas de todo o mundo.
Para o carnavalesco Soler Vianna, o importante é a dedicação de todos os trabalhadores do barracão:
- Nosso enredo trata de um estado extremamente rico em diversos sentidos, principalmente o cultural. Por conta disso, todos estão se desdobrando para apresentar um carnaval de excelência aos turistas e moradores da região. Nosso carnaval está 60% pronto e o público verá, nas cores azul, amarelo, vermelho e branco, um Pernambuco diferente – afirmou o carnavalesco.
HISTÓRICO
Soler Vianna é natural do Rio de Janeiro onde trabalhou na Viradouro, como escultor, e na Tuiuti, Leão de Iguaçu e Independentes da Praça da Bandeira, como carnavalesco. Foi campeão por dois anos consecutivos na última escola citada, em 2003 e 2004, com enredos que tratavam, respectivamente, de Oswaldo cruz e de biodiversidade. Sua estréia na escola Em Cima da Hora, em 2007, garantiu o segundo lugar para a mesma, posição repetida em 2008. Em 2009, com o enredo “Índios, brancos e negros: de boca em boca essa história vai longe”, a agremiação ficou em quarto lugar.
Nicia Carvalho
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Em Cima da Hora entra na avenida, este ano, com a missão de retratar a rica cultura do povo nordestino. Com o enredo “Pernambuco: a arte e a cultura de um estado que é cara do Brasil”, a escola pretende contar desde a história da cidade, suas manifestações culturais e seus artistas, até chegar aos dias atuais.
Para alcançar seu objetivo, a agremiação se apresentará com três setores, três carros alegóricos e 18 alas. O primeiro setor falará da história do desenvolvimento da cidade de Recife, pelo holandês Maurício Nassau, e sobre sua modernidade, traçando um paralelo com o senso comum de que a capital nordestina seria a Veneza brasileira. Além disso, retratará a beleza natural dos seus rios e mares.
No segundo setor, a escola traz a cultura nordestina em suas diversas manifestações. A agremiação contará, na arte folclórica, sobre o bumba meu boi, o maracatu, o forró, o carnaval de Olinda, o frevo e o Galo da Madrugada. Em relação aos artistas, falará do poeta João Cabral de Melo Neto em sua obra “Morte e vida Severina”; do artista plástico ceramista, Augusto Bressan; do escritor Ariano Suassuna, paraibano criado em Pernambuco, através das obras “Auto da Compadecida” e a “Pedra do Reino”; e do escultor Mestre Vitalino, com sua arte popular.
O último setor trata exclusivamente das características do povo nordestino: fala de sua gente, de sua garra e da história dos retirantes que, por essas descrições, faz com que o estado seja popularmente conhecido como “Leão do Norte”. Além disso, o setor encerrará seu desfile falando sobre a encenação da Paixão de Cristo, na cidade de Nova Jerusalém, a 180 km de Recife, que, a cada ano, atrai milhares de turistas de todo o mundo.
Para o carnavalesco Soler Vianna, o importante é a dedicação de todos os trabalhadores do barracão:
- Nosso enredo trata de um estado extremamente rico em diversos sentidos, principalmente o cultural. Por conta disso, todos estão se desdobrando para apresentar um carnaval de excelência aos turistas e moradores da região. Nosso carnaval está 60% pronto e o público verá, nas cores azul, amarelo, vermelho e branco, um Pernambuco diferente – afirmou o carnavalesco.
HISTÓRICO
Soler Vianna é natural do Rio de Janeiro onde trabalhou na Viradouro, como escultor, e na Tuiuti, Leão de Iguaçu e Independentes da Praça da Bandeira, como carnavalesco. Foi campeão por dois anos consecutivos na última escola citada, em 2003 e 2004, com enredos que tratavam, respectivamente, de Oswaldo cruz e de biodiversidade. Sua estréia na escola Em Cima da Hora, em 2007, garantiu o segundo lugar para a mesma, posição repetida em 2008. Em 2009, com o enredo “Índios, brancos e negros: de boca em boca essa história vai longe”, a agremiação ficou em quarto lugar.
Nicia Carvalho
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