3 de fevereiro de 2010
CABO FRIO NA ROTA DAS CIDADES HISTÓRICAS
Terra de sítios arqueológicos dos índios tupinambás. Ponto de partida para exploração do pau-brasil. De construções que remontam à antiga colonização portuguesa. Cercada por fortificações para combater piratas e corsários. E que foi o centro do comércio de escravos da região. A Cabo Frio de praias, dunas e sol também é lugar de muita História. Não é à toa que a cidade foi uma das 173 do país escolhidas, no fim do ano passado, para receber o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para Cidades Históricas do governo federal.
Pelos próximos quatros anos, serão investidos cerca de R$ 50 milhões exclusivamente na conservação desse patrimônio. Aproximadamente R$ 6 milhões apenas em 2010. Valor que o secretário municipal de Cultura, José Correia, pretende usar para fomentar um circuito turístico-histórico no município.
Com esse intuito, diz ele, monumentos como o Forte São Matheus (erguido por ordem de Felipe 11 de Espanha no século XVII) e a Fonte do ltajurú (do século XIX) devem passar por restaurações. O cronograma dessas ações será definido em fevereiro, em parceria com órgãos como o escritório regional do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Entre as iniciativas, de acordo com Ivo Barreto, que dirige o instituto na Região dos Lagos, há ainda propostas para a criação de museus na cidade, em bairros como Gamboa e Lido.
- Esse será um marco na preservação cultural e uma reviravolta no turismo da região - afirma o representante do Iphan.
Paraíso que conquistou viajantes
Do navegador Américo Vespúcio, que teria instalado aqui, em 1503, a primeira fortaleza-feitoria portuguesa no Brasil, ao naturalista Auguste de Sain-Hilaire, autor de alguns dos principais documentos da região no século XIX, Cabo Frio sempre encantou viajantes e exploradores. Buscar as provas arqueológicas dessa História também é um dos objetivos dos investimentos do PAC no município.
De acordo com o secretário de Cultura cabo-friense, José Correia, as verbas do governo federal serão usadas para recuperar fragmentos de estórias como essas perdidas pela cidade, do casario do bairro da Passagem, às margens do Canal do Itajuru, passando pelos morros da Guia e do Arpoador a Fazenda Campos Novos.
- Este último monumento pretendemos iniciar a restauração já este ano, ao passo em que pleiteamos seu tombamento definitivo junto ao Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac) - destac
Rafael Galdo (O GLOBO)
Comentário do Jornal TOCHA
As fotos (Volney) estão expostas e embelezam a entrada da Prefeitura de Cabo Frio, uma datada de 1943 e a outra de 1939 mostra como era a Cidade de Cabo Frio. Vale a pena uma visita.
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