9 de dezembro de 2010
BAILANDO NA FLORESTA - EM CABO FRIO
Fotos e texto: José do Carmo Filho
Espetáculo de balé infantil anima o ginásio nesta sexta-feira
A Prefeitura Municipal de Cabo Frio, através da Secretaria de Esporte e Lazer, promove a partir das 18h desta sexta-feira, dia 10, a apresentação de balé “Bailando na Floresta”. O espetáculo, que acontecerá no Ginásio Poliesportivo Municipal Aracy Machado, será a culminância do Projeto Novo Cidadão Balé, envolvendo aproximadamente 200 crianças, sendo boa parte delas moradoras de comunidades carentes. A entrada é franca.
O espetáculo “Bailando na Floresta” será apresentado por 12 turmas de idades e habilidades variadas. O tema principal é a preservação do meio ambiente para a recuperação do planeta. Parte do cenário é feito de material reciclado e as bailarinas usarão fantasias de borboletas, joaninhas, pássaros, sapos e demais bichos.
O Projeto Novo Cidadão Balé, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) há quatro anos, permitiu que mais de mil crianças entre 4 a 18 anos praticassem esta dança clássica. A bailarina Luciana Elbainy Correa da Cruz, professora de cerca de 120 bailarinas que se apresentarão na noite do dia 10, comenta que o mais importante é o cunho social e garante estar contente com a oportunidade de desenvolver este trabalho realizado pela Prefeitura:
– O que ensinamos é balé, passamos às crianças as técnicas desta dança, mas o pilar do projeto é o social. Por isso aqui não tem prova para entrar, nem técnica nem física, como é de praxe nas escolas de dança. Basta querer aprender. Infelizmente, na arte do balé há pessoas com vocação ou aptidão física favorável, mas essas regras ficam em segundo plano neste projeto – explica Luciana, professora de balé há 25 anos.
Para englobar diferentes gostos e faixas etárias, o Projeto Novo Cidadão Balé incorporou técnicas de dança livre às aulas, conforme relata Luciana:
– Este projeto sempre foi um sonho do meu coração pois é de graça para todos os alunos, sem barreiras. É um publico diferente de outras escolas. Quem quer vem e dança. O que as motiva é o encanto do balé, mesmo que por um momento, que vem quase sempre sem pretensões de se tornarem profissionais – comenta a professora e profissional de educação física.
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