Cabral quer nova 'CPMF'
Governador assinará nota de apoio à criação de nova fonte de recursos para a Saúde
O governador Sérgio Cabral disse ontem que o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) "foi uma covardia e fez muito mal, não ao governo Lula, mas ao povo brasileiro". Cabral anunciou que assinará nota de apoio à criação de nova fonte de recursos para a saúde, que, segundo ele, já teria adesão de mais de 10 governadores. "O governador do Ceará, Cid Gomes, tentou falar comigo na sexta-feira e não conseguiu. Mas eu já havia me pronunciado a favor. Claro que assino. Acho fundamental esse financiamento à saúde."
A CPMF substituiu o Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF), também conhecido como Imposto do Cheque, que vigorou de 1º de janeiro de 1994 a 31 de dezembro do mesmo ano.
Inicialmente com alíquota de 0,25%, a CPMF foi cobrada sobre todas as movimentações financeiras de 23 de janeiro de 1997 a 23 de janeiro de 1999. Restabelecida em junho daquele ano - com alíquota de 0,38%, que caiu para 0,30% e depois foi a 0,38% - vigorou até o Senado rejeitar a proposta de prorrogação, em 2007.
De acordo com Cabral, o Brasil adotou modelo certo para a Saúde, incluindo a universalização do atendimento. Lembrou que poucos países adotaram esse modelo.
Fonte> Jornal O DIA
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