27 de outubro de 2010
MORADORES DO PERÓ, CONCHAS E OGIVA COBRAM MAIS SEGURANÇA
Foto de Ernesto Galiotto
MORADORES DO PERÓ, CONCHAS E
OGIVA COBRAM MAIS SEGURANÇA
Moradores, veranistas, hoteleiros e comerciantes de um dos mais importantes balneários do Estado do Rio querem mais segurança. Preocupados com os costanttes assaltos e furtos que ocorreram nos últimos cinco meses no Peró, Conchas e Ogiva, em Cabo Frio, a comunidade se reuniu as autoridades responsáveis pela segurança para pedir mais policiamento ostensivo no balneário e melhor altendimento na delegacia de Cabo Frio, que ainda está na era da máquina de escrever
Foram convidados o comandante do 25º BPM, coronel Hugo Freire, os delegados de Cabo Frio e o Chefe da Guarda Municipal, coronel Gilson da Costa. A convocação foi feita pelo Conselho Comunitário de Segurança de Cabo Frio, acionado pela Associação de Moradores e Amigos do Peró (AMAP):
-- Nós cobramos das autoriades uma solução para os problemas de violência que passaram a preocupar todos aqueles que moram, trabalham ou fazem turismo ou veraneio no Peró. Nós estamos para receber o resort mais luxuoso do Brasil e estão esquecidos pela Polícia Militar e pela Guarda Municipal -- afirmou o presidente da AMAP, José Antonio Odilon da Silva.
Segundo o líder comunitário, as estatísticas policiais não refletem o clima de insegurança no balneário porque poucas vítimas vão à delegacia de Cabo Frio registrar os crimes. Alegam que o atendimento na delegacia é ruim e que a Polícia Civil nada faz para esclarecer os crimes.
-- Nós precisamos de um DPO no Peró. Apesar de estarmos a cinco quilômetros do Centro de Cabo Frio e da sede do 25º BPM, o comando do policiamento no balneário fica em Jardim Esperança e a unidade mais próxima do Batalhão Florestal fica em Praia Seca, em Araruama. Vamos cobrar também mais atuação da Guarda Municipal, necessária para o policiamento de trânsito e controle urbano -- acrescentou José Antonio.
No último feriadão, cinco quiosques da Praia do Peró foram arrombados. Já são inúmeros os casos de furtos e roubos na praia, na Praça do Moinho e nos Shoppings, além de furtos nas casas de veraneio. A PM garante que policiais em dois carros fazem o policiamento no local, mas ninguém vê os veículos. No último sábado, houve um tiroteio na Rua do Moinho após um assalto a um estabelecimento comercial.
-- O Peró sempre foi um paraíso. Não estamos acostumados com esta onda de violência, que é recente. Tememos que o problema se agrave na alta temporada. Os marginais que praticam os crimes são de outras cidades e estão atuando aqui exclusivamente porque o balneário não conta com policiamento -- disse o presidente da AMAP.
Em novembro, a AMAP vai convocar outra reunião com a Secretaria de Turismo e com representantes do Departamento de Eventos da Prefeitura de Cabo Frio:
-- No réveillon passado tivemos uma queima de fogo pífia e no carnaval não tivemos nenhum apoio do poder público. Um bloco carioca que se apresentava na Praça do Moinho, com grande sucesso, deixou de vir por falta de estrutura e segurança. Queremos uma programação de eventos para o Peró -- concluiu José Antonio
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